segunda-feira, 7 de julho de 2008

Diga-me


Entre aço e mato, cães de gatos;
Vive-se sem querer notar a vida;
São valores tal quais odores não se agüenta;
Criados e domesticados, olhos vendados;
Fácil assim é só buscar a moeda;
Se curvar diante das leis, que não se aplica ao rei;
O aço voa pelo ar, ao te tocar, você toca o mato;
Mas é normal, seja apenas igual;
Escravo, controlado, dócil, alimente eles,
Mente doentia, louco o chamam;
Drogas subjugadas, a televisão não da nada;
Mas você só deve servir e mais nada;
Somos cães e gatos, animais de pasto;
Não somos o que queremos, apenas queremos ser;
Diga-me, quer ser você?

5 comentários:

danpaschoal disse...

Vlw pelo comnt,
Curti seu Blog,

Muito bonito esse poeminha
Parabéns.

Dih Fernandes disse...

Lindo poema...
Curto e ótimo!!!

http://www.avidanobeco.com/

Luh disse...

Parabéns, vc tem talento!

Ps*
Eu quero ser eu !

Araúja Kodomo disse...

Texto lindo mesmo!
Sim, agora tou melhor, obrigada :) ***

Míryan Perdomo disse...

Adorei o poema, me fez pensar se eu quero ser a pessoa que sou.

Tá linkado (y)
http://miiparanhos.blogspot.com/

Apareça sempre por lá.
:*