sexta-feira, 31 de outubro de 2008

conto ( O ladrão da noite)


A NOITE É O RECANTO DOS AMANTES

E EU QUE AMO SOZINHO

S EGUIREI O MEU CAMINHO

SEM ARREPENDIMENTO

COM A NOITE MORTA E DIZIMADA,

EU ANDAREI POR ESTA ESTRADA

PROCURANDO ESQUECER QUE O AMOR

QUE EU TENHO É TANTO

MAS NÃO POSSO

COMPARTILHAR

COM NINGUÉM DESTE CANTO,

POR ISTO A NOITE IREI ROUBAR

MAS DEIXO O SOL PARA O CONSOLO

DO POVO QUE TAMBÉM NÃO PODE AMAR!

ESPERO QUE PARA SEMPRE

O CALOR QUEIME ESTA GENTE

QUE DO MAL FAZ COMPANHEIRO,

E EU SOZINHO, SOLÍTARIO ,FORASTEIRO

VOU-ME EMBORA PARA OUTRA TERRA

ONDE SE AME MAIS AMOR DO QUE DINHEIRO,

ONDE EU SINTA QUE SOU GENTE

INDEPENDENTEMENTE

DE COR, CLASSE E RELIGIÃO.

FICA AQUI O MEU DESABAFO

E MINHA DECEPÇÃO

COM UMA TERRA INGRATA E INSANA

QUE ME TOMA AGORA POR LADRÃO

SÓ O QUE FIZ FOI RETRIBUIR

COM MEU AMOR E DEDICAÇÃO

A ÚNICA QUE SOUBE OUVIR

COM MUITA PACIÊNCIA

A MINHA DECLARAÇÃO.

A NOITE AGORA É MINHA AMADA

E OS AMANTES QUE VIVEM NA TERRA PASSADA

FICARÃO SEM SUA LUZ E SUA MAGIA

ESTE É O MEU CASTIGO POR TIRAREM DE MIM

A ESPERANÇA COM TAMANHA COVARDIA .

A MINHA AMADA QUE JAZIA AO MEU LADO

ETERNAMENTE , AINDA HÁ UM DIA

DE ME PERDOAR ...

POIS A MATEI NÃO POR MAL E SIM POR MEDO

DE ME ROUBAREM UM AMOR

PELO QUAL EU TANTO LUTEI;

----MAS EU HEI DE SER FELIZ

DEPOIS DE TUDO QUE PASSEI !

CHEIA DE VAZIO


Estou cheia de um vazio profundo que inunda o meu ser



este vazio que é meu , é seu e de todo mundo



o vazio que preenche o meu espaço em branco



reservado para o acaso



que por acaso náo aconteceu.



Um vazio que e espontäneo



e cotidianamente dilacera meu ventre



um vazio cancerígeno



que tanta gente sente.



Estou cheia de um vazio que vaga söfrego no meu corpo



fazendo minha alma ausentar-se,




Um vazio que disputa com a felicidade




e muitas vezes é o grande vencedor




um vazio perturbador




que atrapalha a minha existëncia.




Estou cheia de um vazio que me sufoca




mas que me faz pensar no que realmente sou




e este vazio náo é um tedio,




mâgoa, sonho ou carëncia




este vazio é o nada e me enche de incerteza...




eu quero logo que este vazio esvazie


pois já estou ficando obesa!


anytta

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

É teu.




Escute a voz dizendo o que não se sabe,
Descreva sua vida na parede,
Pegue pessoas entre o fim e o alem,
Apague coisas ruins, sim são descartáveis,
Sinta a magia, sugue toda a energia,
Apanhe boas lembranças, procure em si mesmo,
Empunhe algo que te faz feliz,
Esteja limpo, deixe a alma solta,
Esqueça do presente, desconsidere o futuro,
O momento é único, sempre será,
Saboreie com toda a sua vontade,
Empregue sua força vital, todos podem,
Transpire, respire fundo, não tema,
Já pode sentir, algo alem do normal,
Deus, anjos, orixás, algum tipo de força,
Não, não é loucura, é real,
Sempre esteve aqui, você apenas nunca notou,
Agora tire suas conclusões,
Faça o que quiser, é teu.

Beto Uchôa

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Resto do nada

EU SOU UM RESTINHO DO NADA
QUE ATRAVESSA INSANA ESTA JORANADA
EU SOU UM RESTINHO DO NADA
QUE FLUTUA NO LEITO DOS AMANTES
EU SOU ESTA NUVEM INCONSTANTE DE SENTIMENTOS INCORRETOS
EU SOU ESTA CHUVA DELIRANTE COM SEGREDOS ABSURDOS
EU SOU O MEU MUNDO, LÚDICO E DEVASSO
EU SOU O VAZIO QUE OCUPA O MEU ESPAÇO
EU SOU TORTA TAL COMO ME VEÊM
EU SOU O NADA E NADA HÁ DE ME FAZER MUDAR !

ANYTTA

AINDA É DESVAIRADA

AINDA É DESVAIRADA
E ENTRE MORRO,BOTECO E ESTRADA
SIGO SIMULTANEAMENTE,
CONHEÇO CRIANÇA,ANIMAL,GENTE
EH, PAULICÉIA DANADA!
CHUVA,CHUVISCO,CHUVARADA,
ANTÍTESE,PARADOXO,METÁFORA
EU VIVO CONFLITO,TRAGÉDIA,DESGRAÇA
MAS NÃO SOU CONTO,COMÉDIA OU FARSA.
EU SOU A SÃO PAULO MAS SOU ANA
VIVO TÃO BRASILEIRA MAS PAULISTANA
E ENQUANTO MEU SONHO NÃO REALIZAR
SEREI SEMPRE INSANA
ASSIM COMO ESTA CIDADE QUE SEMPRE ME FEZ SONHAR.
AINDA É DESVAIRADA
E JÁ QUE AQUI TEM DE TUDO UM POUCO
PROBLEMA,TESOURO,SUFOCO,
SAMBA,MACUMBA,GUERRA,
TEATRO,FOME,TERRA
BALADA,BAGUNÇA,LIBERDADE.............
NÃO SAIO TÃO CEDO DESTE LUGAR
PORQUE TANTA DIVERSIDADE ASSIM
SÓ MESMO A SÃO PAULO PODE ME DAR!
ANYTTA

Diante




Diante da vida que corri,
Em sentidos opostos,
Corro de meus fantasmas,
Que correm atrás de mim,

Diante do mundo que roda,
Em torno de si mesmo,
Rodo o mundo atrás de respostas,
As mesmas que estão em mim mesmo,

Diante do planeta que se destrói,
Em velocidade desenfreada,
Destruo a mim mesmo com as drogas,
Que encontro em minha estrada,

Diante da humanidade desumana,
Em evolução a métodos de matança,
Me esquivo da morte e dos homens,
Matando meu coração á cada dia.

Beto Uchôa

segunda-feira, 13 de outubro de 2008




Não se descreve o inexplicável,
Não se explica o que é viver,
Não há como se esquivar amor,
Não,

Não há como te descrever,
Não há nada comparado a você,
Não há como não amar você,
Não,

Não há como te esquecer,
Não há como ficar longe de você,
Não há nada perfeito sem você,
Sim,

Eu te amo.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Dois anos de chuva, que venha o SOL


Pensava que a ferrugem tinha-me tomado conta
Que minhas engrenagens não funcionariam mais
O coração que não pulsava
A saudade que não despertava
A dor que não doía
O dormir sem sonhar
O mesmo pão seco sem manteiga

Grande mal que o vazio traz
Roubando eu de eu mesmo
Apagando-me
Transformando-me em estranho
Em um corpo vário
Oco por dentro

Não dava para acreditar no destino
Destino que tantas peças me pregou
Destino que de uma hora pra outra me surpreendeu
Trazendo você
Inexplicavelmente perfeita
Inexplicavelmente inexplicável

Estranho é sentir saudade
Saudade de quem nunca vi
Saudade de quem nunca abracei
Saudade de quem nunca ouvi a voz

É bom saber que ainda sinto
Que posso sentir

Tudo isso graças a Você

Obrigado
Abner Targino Francini

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

2 anos sem escrever

Parar aqui
Pesar
uma,
duas,
três...


vinte vezes


O medo de sentir (ou de não sentir)
De acordar cheio de sonhos (ou de não ter sonhos)
De olhar nos olhos e só enxergar a alma (ou só ver a matéria)
Mas tudo se foi (sim, se foi, se foi pra valer)

Restaram fragmentos espalhados
Uma parte em Minas Gerais
Outra dentro de mim mesmo
Grande pesadelo sem fim

(que era pra ser história encantada)

Parar aqui
Pesar
uma,
duas,
três...


vinte vezes





trinta vezes


me dar conta
que morri
já faz alguns anos
que nem escrever

MAIS um simples POEMA

CONSIGO

.....................

Anita te amo

Abner Targino Francini

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Violino


Da ceda dos olhos,
Em tuas mãos alem da visão,
Onde ao tocar o violino,
Embala meus sonhos mais remotos,
Na delicadeza em cada nota,
Cada acorde jogado ao ar,
Afaga meu coração,
Ainda na sutileza em teus gestos,
Posso alcançar um sonho deserto,
Ainda que impossível para mim,
Tocar o mesmo, ou imitar o teu som,
Vamos quero mais uma musica,
Mais um pouco do seu belo som,
Continue a me fazer sonhar,
Ao som do violino...
Beto Uchôa