quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Dois anos de chuva, que venha o SOL


Pensava que a ferrugem tinha-me tomado conta
Que minhas engrenagens não funcionariam mais
O coração que não pulsava
A saudade que não despertava
A dor que não doía
O dormir sem sonhar
O mesmo pão seco sem manteiga

Grande mal que o vazio traz
Roubando eu de eu mesmo
Apagando-me
Transformando-me em estranho
Em um corpo vário
Oco por dentro

Não dava para acreditar no destino
Destino que tantas peças me pregou
Destino que de uma hora pra outra me surpreendeu
Trazendo você
Inexplicavelmente perfeita
Inexplicavelmente inexplicável

Estranho é sentir saudade
Saudade de quem nunca vi
Saudade de quem nunca abracei
Saudade de quem nunca ouvi a voz

É bom saber que ainda sinto
Que posso sentir

Tudo isso graças a Você

Obrigado
Abner Targino Francini

4 comentários:

Beto Uchôa disse...

Eh tao bom amar mano.

Nao foi atoa que a lei que o mestre Jesus nos deixou foi para amar neh.

Parabens mano.

Abraço

Camila Barbosa disse...

Lindo isso tudo.
Escreve muito bem.
Fico feliz por você voltar a sentir, e ainda mais feliz por sentir algo ao ler este texto.
Beijos.

Araúja Kodomo disse...

Lindoooooo!
***

Anônimo disse...

a sauda é um pouco como fome

lindo o txt!! lindoo msmmm
tipo, mto lindu