terça-feira, 12 de agosto de 2008

memória falha


Criei tantos poemas sem caneta e papel
Fui guardando em minha mente
Os versos fervorosos, os poemas complexos,
O tempo a passar no ponto de ônibus.

Mais tarde tomando banho criei canções,
Compus músicas e sonetos.
Eram tão perfeitos,
Poderiam salvar vidas ou até mesmo tirá-las.

Mais tarde tentado recordar
O que guardava em minha cabeça,
Lembrava-me vagarosamente
Que sempre me esquecerá

Abner Targino Francini

2 comentários:

Beto Uchôa disse...

Mano quantas vezes queremos poder anotar e nao da neh, quantas vezes queremos nos recordar e esquecemos.
Talvez nao treinamos corretamente nossa mente.

Ariiiane ;* disse...

MuitO lindo...é verdade,muitas vezes temos as frases certas,as palavras perfeitas,mas eloas simplesmente partem sem deiixar rastros...